Blog dos sequelados para postagem de idéias e impressões a respeito de praticamente tudo
Blog dos sequelados para postagem de idéias e impressões a respeito de:
- cinema, da Nouvelle Vague e Western Spaguetti ao Cine Trash;
- música, do Death Metal passando por Blues, Bezerra da Silva, chegando em Mano Lima;
- literatura, do papo cabeça à série Crepúsculo;
- televisão, do lost à novela das oito;
- futebol, de salão, de botão, 7, society e playstation.
enfim, TODO e QUALQUER assunto (mesmo).
RT @GuilhermeBoulos: Sem completar sequer dois meses de vida, o governo Bolsonaro parece envelhecer um ano a cada dia. Quem procura a “nova…Twittado 4 hours ago
RT @SporTV: Avisa lá! O Tardelli é do Grêmio!
Everton + Luan + Vizeu + André + Tardelli = melhor ataque do Brasil?
#NossoFutebolhttps://…Twittado 4 days ago
Um ano após a morte de Dennis Hopper (17/05/1936 – 27/05/2010), seria clichê escrever justo sobre Sem Destino (1969) para lembrar deste artista que destacou-se como ator mas foi também diretor e produtor além de colecionador de arte e pintor com relativo sucesso. Ao invés disto, prefiro indicar Veludo Azul (1986) do também celebrado David Lynch e que marcou a volta por cima de Hopper.
Dennis Hopper é Frank Booth, o sádico sociopata que anda por aí com seu tubo de oxigênio (não confundir com o personagem de Javier Bardem em Onde os fracos não tem vez).
Uma orelha humana cortada é o ponto de partida para que Jeffrey Beaumont (Kyle MacLachlan) inconformado com o pouco interesse da polícia pelo caso, comece a investigar por conta própria e se depare com o lado obscuro do estilo de vida americano.
Atrás de pistas ele invade o apartamento de uma cantora, Dorothy Vallens (Isabella Rossellini), que tem sua família mantida refém por Frank além de sofrer contanstes abusos por parte dele. Quando ela chega em casa, Jeffrey esconde-se em um armário e presencia, pelas frestas da porta, Frank estuprar e espancar Dorothy na cena mais polêmica do filme que também destacou-se pela violência e insanidade do personagem interpretado por Hopper.
Por Veludo Azul, Lynch foi indicado ao Oscar e Hopper deixou para posteridade um dos mais perturbadores psicopatas do cinema.
Para saber mais sobre a vida deste incomparável artista, clique aqui e leia a excelente resenha do amigo Márcio Grings à época da morte de Hopper.
Vincent Price (nascido Vincent Leonard Price Jr em 27 de maio de 1911) ficou conhecido pelos inúmeros filmes de suspense e terror que estrelou. Destaque para as décadas de 1950, 60 e 70 onde encarnou personagens icônicos em filmes como Museu de Cera, A casa dos maus espíritos e Mortos que matam.
Em 1971 ele estrelou O Abominável Dr Phibes, um médico diabólico que após um acidente tem seu rosto desfigurado e perde sua esposa que depois do acidente morre na mesa de cirurgia. Inconformado com a perda ele utiliza planos elaborados, que se inspiram nas dez pragas do Egito, para levar sua vingança a cada um dos médicos envolvidos na mal sucedida cirurgia.
Inicialmente dado como morto, Dr Phibes passa a ser perseguido pelo inspetor Trout que acredita ser ele o responsável pelas mortes. Por outro lado, a Scotland Yard não leva as suspeitas a sério por conta da suposta morte de Phibes. Agora, o inspetor corre contra o tempo para evitar que o doutor maquiavélico leve a cabo seu plano de vingança.
Vincent Price voltaria a interpretar Dr Phibes no ano seguinte em A Câmara dos Horrores do Abominável Dr. Phibes. Seu último filme foi Edward Mãos de Tesoura (1990), no qual contracenou com Johnny Depp a convite do próprio Tim Burton, grande fã do ator. Price viria a falecer três anos mais tarde, aos 82 anos, vitimado por um câncer de pulmão.
Caro leitor, prepare-se. O conteúdo do texto que começa agora pode chocar, causar revolta e até mesmo pequenas isquemias cerebrais, principalmente para quem gosta de música.
As ideias apresentadas a seguir representam uma linha racional e lógica de pensamento, expressada a partir de criteriosa análise e pesquisa. Ou não.
Tudo começou quando eu estava no bar (novidade!), ao lado do meu grande amigo Luiz Miani, quando surgiu um pensamento que ecoou em nossas cabeças: os Trapalhões são os Beatles brasileiros!
Seriam os Beatles “os Trapalhões” ingleses?
Fã de música como sou, relutei em concordar com esta premissa, entretanto, tive que me render aos fatos, assim como você se renderá ao final deste absurdo travestido de texto.
Para dar mais veracidade a argumentação, pedi a ajuda de diversos amigos, que me auxiliaram e foram obrigados a concordar com essa verdade irrefutável. Para uma análise definitiva, farei a comparação individual entre os integrantes de cada grupo.
Lennon e Mussum: os gênios
John Lennon sempre foi o típico inglês dos anos 60. Com uma veia rebelde e contestadora que muitas vezes era aparente na genialidade de suas letras, as mais famosas e marcantes dos Beatles.
Mussum seguia a mesma linha, perfil típico do sambista carioca do morro da mesma época, demonstrava em seu humor genial, toda a malandragem e alegria do Rio de Janeiro, mostrando que existe sim, muita felicidade em meio a tantas dificuldades. Lennon e Mussum eram os gênios.
Link YouTube | A Malícia inglesa de Lennon ao pedir para os ricos balançarem suas jóias (não etendeu o inglês?)
George Harrison e Zacarias: os excêntricos
George Harrison sempre foi o integrante mais exótico dos Beatles. Seu fascínio pela cultura oriental, mais precisamente pelo lado espiritual comprova isso. Entretanto, o talento de Harrison foi desvalorizado por muitos, que não o consideravam fundamental na composição da banda, e só entenderam a importância dele após sua morte.
Assim foi também com Zacarias, sem dúvida nenhuma o integrante mais excêntrico dos Trapalhões, com seu jeito diferente e sua careca que insistia em aparecer nos momentos mais oportunos. Zacarias nunca foi o mais badalado da trupe, muito pelo contrário, muitas vezes era ofuscado e fazia papéis secundários. Entretanto, sua morte comprovou seu grande talento, os Trapalhões nunca foram os mesmos sem o grande Zaca.
A cabeleira também é parecida…
Dedé e Ringo: os secundários (leia-se insignificantes)
Dedé e Ringo Star eram os mais discretos, até mesmo por serem os menos talentosos. No meio de grandes figuras do humor e da música, ambos figuravam como coadjuvantes.
A grande prova disso é que após o término dos Trapalhões e dos Beatles, nem Dedé, muito menos Ringo tiveram projetos paralelos de sucesso, vivem do passado até hoje, afinal: “Ninguém pode ter o Ringo Star como Beatle favorito”, tanto quanto “Ninguém pode ter o Dedé como Trapalhão favorito”.
Sortudos ou ‘escadas’ competentes
Didi e Paul McCartney: os esforçados e populares
Didi e Paul McCartney podem não ser os mais excêntricos ou talentosos, mas certamente eram os mais esforçados.
Além de terem a pegada pop necessária para êxito, o esforço dos dois foi fundamental para o sucesso de Beatles e Trapalhões, tanto que, após o término dos grupos, Didi e Paul mantiveram suas carreiras baseadas no forte alicerce que Beatles e Trapalhões forneceram e continuam até hoje ganhando muito dinheiro, com um grande número de programas de televisão e shows, respectivamente.
Link YouTube | Veja como o Didi dominava toda a cena de seu grupo…
Link YouTube | McCartney tomou as rédeas de sua banda e gravou o considerado melhor disco de todos os tempos
Apresentados os argumentos, agora, meu caro leitor, grite, esperneie, se revolte, mas no fundo, reconheça que Os Trapalhões eram os Beatles brasileiros!
Reprodução. Postado originalmente no blog Papo de Homem.
Filme clássico dirigido pelo mestre do Western, John Ford e protagonizado por James Stewart, Lee Marvin e por John Wayne – que faria 104 anos hoje se fosse vivo.
Ransom Stoddard (James Stewart) é um senador que viaja para Shinbone para o enterro de seu amigo de longa data, Tom Doniphon (John Wayne), um bêbado que morre incógnito e sem nenhum centavo no bolso. Filmado em preto-e-branco e utilizando o recurso de flashback o filme nos apresenta a história destes dois amigos que disputam o amor da mesma mulher e divergem em relação ao confronto armado. Enquanto Ransom recusa-se a usar uma arma, Tom defende não haver forma mais adequada de resolver os problemas.
No retorno à cidade, Ransom começa a recordar seu começo como advogado recém formado e o incidente que mudou sua vida. O Liberty Valance (Lee Marvin) do título original, é o típico bandido do velho oeste, perturba quem cruza seu caminho e impõe sua vontade à força. Até que ele é morto em um confronto em uma noite escura. Resta descobrir quem matou o tal facínora.
Um faroeste longe de ser um filme comum que obedece a máxima que John Ford bem definiu: Na dúvida, publique-se a lenda.
Water on the Road é o registro de dois shows solo que Eddie Vedder fez em agosto de 2008 no Warner Theather em Washinton. O DVD acompanha o seu segundo álbum solo Ukulele Songs (com lançamento previsto para próxima semana) e que tem co-produção de Brendan Canty, baterista do Fugazi.
Water on the Road:
01. “The Canyon”
02. “Sometimes”
03. “Trouble”
04. “Around the Bend”
05. “Girl From the North Country”
06. “Guaranteed”
07. “Setting Forth”
08. “Far Behind”
09. “No Ceiling”
10. “Rise”
11. “Golden State”
12. “Society”
13. “Forever Young”
14. “Ed Piano” (Instrumental)
15. “I’m Open”
16. “Man of the Hour”
17. “Driftin’”
18. “No More”
19. “You’re True”
20. “Ukulele Interlude” (Instrumental)
21. “Unthought Known”
22. “Arc”
23. “Hard Sun”
24. “The Canyon” (reprise)
Dupla sertaneja? Claro que não. A Ultimate Classic Rock criou uma lista com as 10 melhores duplas da história do rock. Foram considerados tanto seu entrosamento nas composições quanto suas performances no palco, o que resultou muitas vezes em uma mistura tóxica, como diz a publicação. Segue a lista dos escolhidos:
01 – Mick Jagger/Keith Richards (THE ROLLING STONES)
02 – Robert Plant/Jimmy Page (LED ZEPPELIN)
03 – Roger Daltrey/Pete Townshend (THE WHO)
04 – Bono/The Edge (U2)
05 – David Lee Roth/Eddie Van Halen (VAN HALEN)
06 – Steven Tyler/Joe Perry (AEROSMITH)
07 – Axl Rose/Slash (GUNS N’ ROSES)
08 – Freddie Mercury/Brian May (QUEEN)
09 – Brian Johnson/Angus Young (AC/DC)
10 – Ozzy Osbourne/Tony Iommi (BLACK SABBATH)
Começou no final de semana o campeonato brasileiro, mas o assunto que dominou o noticiário esportivo hoje foi a divulgação dos clubes que irão participar da Copa Chevette 2011. Grêmio, Náutico, Fluminense, Coritiba e Corinthians foram confirmados neste torneio que reúne times que, ao menos uma vez, frequentaram a segunda divisão e outros notadamente times de segunda. Se depender do confronto de Grêmio e Corinthians no final de semana, prepare sua paciência pra muito jogo ruim.
Há um bom tempo o cinema vem sofrendo com a falta de originalidade e inspiração. Tanto é verdade que nos últimos tempos o que mais temos visto na tela grande são adaptações de obras literárias, heróis de HQ e releitura de obras já consagradas. Nessa mesma balada chegam ao mercado os mash-ups, também baseados na literatura.
Os mash-ups são híbridos de clássicos literários com monstros. Exemplo é a mistura entre zumbis e Orgulho e Preconceito – clássico de época de autoria de Jane Austen. Na conta temos também Razão e Sensibilidade e Monstros Marinhos e Abraham Lincoln caçador de vampiros. Opção de filmes para família, se a namorada curte filme de época com belos figurinos, pros marmanjos resta os vampiros sanguinários. Sem motivo pra briga.
Acontece hoje (19/5/2011) em Curitiba o 2º Ramones Day. A realização do evento coincide com a data de aniversário de Joey Ramone, falecido em abril de 2001 e que completaria hoje, 60 anos.
Na impossibilidade de participar do evento, recomendo ficar em casa curtindo a vasta discografia de Joey, seja em projetos solo ou com os Ramones. Uma opção de luxo é a caixa Ramones – End of the Decade.
Lançado na Inglaterra em 1990 pelo selo Beggars Banquet (fruto de um contrato com o selo inglês que previa a distribuição de 3 discos do grupo no Reino Unido), este box raro contempla 6 singles 12″ dos Ramones contendo músicas dos álbuns Too Tough To Die(1984), Animal Boy(1986) e Halfway to Sanity(1987) – os únicos de Richie com a banda.
As covers Street Fighting Man (Rolling Stones) e Indian Giver (1910 Fruitgum Company) assim como aconteceu com Can’t say anything nice e I don’t want to live this life permaneceram restritas a este pacote por um tempo e só foram lançadas em relançamentos ou coletâneas. Aliás, I don’t want to live this life, havia sido feita para trilha sonora do filme de Alex Cox sobre o casal Sid Vicious/Nancy Spungen mas acabou sacada após uma briga entre o diretor e Dee Dee.
Foram lançados apenas 2500 exemplares numerados em um pacote que incluía também um pôster, uma camiseta e 3 cartões postais da banda fazendo deste o santo grau para aqueles que colecionam material relacionado à banda. Pra curtir no volume máximo.
Ficha Técnica:
Beggars Banquet – *produzido por Tommy Ramone e Ed Stasium; **produzido por Jean Beauvoir; ***produzido por Ramones e Daniel Rey
Joey Ramone – vocal
Johnny Ramone – guitarra
Dee Dee Ramone – baixo, backing vocal
Richie Ramone – bateria
LP 1:
“Howling at the Moon (Sha-La-La)” (Dee Dee Ramone) – 4:06
“Smash You” (Ramones) – 2:23
“Street Fighting Man” (Jagger/Richards) – 2:56 LP 2:
“My Brain Is Hanging Upside Down (Bonzo Goes To Bitburg)” (Dee Dee Ramone, Jean Beauvoir, Joey Ramone) – 3:55
“Go home Ann” (Dee Dee Ramone, Mitch Leigh) – 2:50
“Daytime Dilemma (Dangers of Love)” (Joey Ramone/Daniel Rey) – 4:31 LP 3:
“Something To Believe In” (Dee Dee Ramone, Jean Beauvoir) – 4:09
“Somebody Put Something In My Drink” (Richie Ramone) – 3:23
“Can’t say anything nice” (Richie Ramone) – 2:56 LP 4:
“Crummy Stuff” (Dee Dee Ramone) – 2:06
“Something To Believe In” (Dee Dee Ramone, Jean Beauvoir) – 4:09
“I don’t want to live this life” (Dee Dee Ramone) – 3:28 LP 5:
“A Real Cool Time” (Joey Ramone) – 2:38
“Indian Giver” (Richie Cordell, Robert Bloom, Bo Gentry) – 2:47
“Life goes on” (Joey Ramone) – 3:30 LP 6:
“I Wanna Live” (Dee Dee Ramone, Daniel Rey) – 2:36
“Merry Christmas” (Joey Ramone) – 2:37
1.Howling at the moon / Smash You / Street Fighting Man (BEG 128T)*
2.Bonzo goes to Bitzburg** / Go home Ann* / Daytime Dilemma* (BEG 140T)
3.Something to Believe In** / Somebody put Something in my Drink* / Can’t say anything nice* (BEG 157T)
4.Crummy Stuff / Something to believe in / I don’t want to live this life (BEG 167T)**
5.Real Cool Time / Life goes on / Indian Giver (BEG 198T)***
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