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Documentário – Rock ‘N’ Roll Exposed: The Photography of Bob Gruen 2011
Com sua obra divulgada em livros como Rock Seen, Rockers, The Clash: Photographs by Bob Gruen e John Lennon: The New York Years eis que surge a cereja no bolo do fotógrafo Bob Gruen.Rock ‘N’ Roll Exposed: The Photography of Bob Gruen, documentário lançado em 6 de março 2011, é uma obra de arte. Dirigido por Don Letts (The Punk Rock Movie, The Clash: Westway to the World e Punk Attitude) conta com depoimentos do próprio Gruen e muito mais.
Tommy Ramone, Legs Mcneil, Iggy Pop, Billie Joe Armstrong, Debbie Harry, Alice Cooper, Yoko Ono e Sean Lennon põe a cara na tela para atestar a importância do fotógrafo que entrou pra história da música empunhando sua câmera.
Praticamente imperceptível em ação, ele registrou as principais bandas de seu tempo sem poses combinadas – tudo com muita autenticidade e com poucos cliques. Segundo ele, só depois de muito tempo percebeu a importância do seu trabalho ao proporcionar a fãs a sensação de estar em uma época que ainda nem haviam nascido.
Nas quase duas horas de documentário onde suas fotos desfilam na tela a trilha sonora é impecável: Rock n Roll All Night (Kiss); Lucille (Chuck Berry); Immigrant Song (Led Zeppelin); Dont Look Back (Bob Dylan); Brown Sugar, It’s Only Rock and Roll (Rolling Stones); Walk this way (Aerosmith); Eighteen (Alice Cooper); I Wanna Be Your Dog (Iggy and The Stooges); I Wanna Be Your Boyfriend, I Don’t Wanna Walk Around With You (Ramones); Horses (Patti Smith); Woman is The Nigger of The World (John Lennon); Personality Crisis, Looking for a Kiss (New York Dolls); Psycho Killer (Talking Heads); Blank Generation (Richard Hell and the Voidoids); Anarchy in The UK, Submission, Pretty Vacant (Sex Pistols); Complete Control, The Call Up, Radio Clash, Brand New Cadillac (The Clash); New York, New York (Frank Sinatra); Born to Run (Bruce Springsteen); Welcome to Paradise (Green Day); Seven Nation Army (White Stripes).
Com uma seleção tão robusta e inúmeros detentores de direitos autorais o vídeo foi licenciado, por enquanto, apenas para tv a cabo – ou seja, nada de dvd à venda. Ainda assim vale a pena garimpar na programação e acompanhar esta aula de música e fotografia.
Ficha Técnica:
Brassneck TV – produzido por John Osborne -
carames
Mais sobre os Ramones: https://sequelacoletiva.wordpress.com/hey-ho-lets-go-ramones-forever/
paulocarames
Livro – Rockers 2007
I Speak Music de George DuBose e Ramones Photographs de Chip Dayton são belos registros fotográficos de parte da trajetória dos Ramones – infelizmente nenhum lançado no Brasil.
Rockers de Bob Gruen também mostra os Ramones com fotos icônicas, mas vai muito além. Conhecido como o fotógrafo do rock, Bob registrou os Ramones indo para o ensaio carregando seus instrumentos em sacolas de mercado e em momentos íntimos no backstage.
Esteve frente a frente com John e Yoko por muito tempo enquanto viviam em Nova Iorque a poucas quadras de distância de onde morava – o livro John Lennon: The New York Years é dedicado a este período.
Registrou também o Green Day reproduzindo uma sessão que já havia entrado para história ao clicar o The Clash no topo de um prédio e se não fosse o bastante, foi o único fotógrafo a acompanhar a famigerada última turnê dos Sex Pistols pelo território americano viajando no ônibus da banda.
Este livro é resultado de uma exposição em São Paulo com mais de 270 fotos do catálogo de Gruen e que aconteceu entre maio de julho de 2007.
Além dos já citados, a exibição incluiu fotos de Elvis Presley, Tina Turner, Rolling Stones, Led Zeppelin, The Who, Alice Cooper, Queen, Kiss, New York Dolls, Blondie, e o brasileiro Supla. Lançado por aqui com texto português/inglês é no mínimo, obrigatório. Cosac Naify, 220 páginas.
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carames
Mais sobre os Ramones: https://sequelacoletiva.wordpress.com/hey-ho-lets-go-ramones-forever/
paulocarames
Os melhores discos de 2012
Resolvi aderir de vez a lista de melhores do ano. Mesmo não sendo eclético o bastante para pensar numa lista isenta acredito que com os discos deste ano fica difícil chutar a bola tão fora da meta. Um bom exercício foi pensar nos discos que mais passearam pela minha playlist.
E você pode conferir também a lista que fiz no ano passado.
1 – Bruce Springsteen – Wrecking Ball
3 – Neil Young And Crazy Horse – Americana
4 – Anti-Flag – The General Strike
5 – BNegão & Seletores de Frequência – Sintoniza Lá
8 – Pennywise – All Or Nothing
9 – Ratos de Porão – No Money No English
Menção especial para o fiasco do ano:
The Offspring – Days Go By
paulocarames
Kurt Sutter e a trilha sonora de Sons of Anarchy
A saga de Kurt Sutter continua. Chega ao final mais uma temporada de sua premiada série Sons of Anarchy e fica a expectativa para as cartas que ele irá tirar da manga no próximo ano. Pra quem não conhece, fica a missão de se atualizar.
Basta dizer que além da trama, a trilha sonora também é impecável e tratando-se do fechamento da temporada, o capricho é ainda maior:
Final da temporada 1
Final da temporada 2
Final da temporada 3
Final da temporada 4
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As 10 melhores músicas ‘abre álbum’
A Ultimate Classic Rock elegeu as 10 melhores músicas que além de clássicas, tiveram a responsabilidade de abrir o disco. Confere aí:
10 ‘Hells Bells’
AC/DC – ‘Back in Black’ 1980
09 ‘Runnin’ With the Devil’
Van Halen – ‘Van Halen’ 1978
08 ‘More Than a Feeling’
Boston – ‘Boston’ 1976
07 ‘Come Together’
The Beatles – ‘Abbey Road’ 1969
06 ‘We Will Rock You’
Queen – ‘News of the World’ 1977
05 ‘Smells Like Teen Spirit’
Nirvana – ‘Nevermind’ 1991
04 ‘Welcome to the Jungle’
Guns N’ Roses – ‘Appetite for Destruction’ 1987
03 ‘Black Dog’
Led Zeppelin – ‘Led Zeppelin IV’ 1971
02 ‘Sympathy for the Devil’
The Rolling Stones – ‘Beggars Banquet’ 1968
01 ‘Baba O’Riley’
The Who – ‘Who’s Next’ 1971
paulocarames
paulocarames
Origem do nome de algumas, várias, bandas…
AC/DC – A irmã de Angus e Malcolm Young, Margaret, criou o nome. Aparentemente ela achou a sigla em um eletrodoméstico, e achou que casava bem com a banda, visto que tinha a ver com eletricidade (AC/DC é um indicativo de corrente contínua e alternada). Depois descobriram que era também uma gíria que designava bissexuais mas já era tarde. São infundadas as versões de que o nome seria uma sigla para Anti-Christ/Dead-Christ (anticristo, cristo morto).
Aerosmith – O nome Aerosmith não significa absolutamente nada. Foi proposto por Joey Kramer e segundo Steven Tyler foi o único nome entre vários propostos que ninguém odiou.
Alice In Chains – Paródia masoquista de Alice no País das Maravilhas. A idéia inicial (que nunca chegou a acontecer) era de tocarem covers de Slayer usando vestidos.
Anthrax – É o nome de um microorganismo desenvolvido para guerra bacteriológica. Ficou famoso após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, quando a banda chegou a cogitar mudar de nome.
Audioslave – Primeiro, a banda foi batizada Civilian. Mas acontece que já existia uma banda de nome Civilian, e foi preciso procurar outro nome. Chris Cornell (vocalista) sugeriu Audioslave e ninguém na banda ousou discordar. Só que também já existia um Audioslave. Desta vez, a banda resolveu entrar em acordo com a banda homônima para continuar sendo Audioslave. (Colaborou: Leonardo Apolinário)
B. B. King – Abreviatura para “Blues Boy King”.
Beastie Boys – Beastie quer dizer animalesco. Porém o nome dessa banda é na verdade um acrônimo para “Boys Entering Anarchistic States Toward Internal Excellence” (Rapazes Entrando em um Estado Anárquico Visando a Excelência Interna).
Black Crowes – O nome original da banda era Uncle Crowe’s Garden, tirado de historia infantil.
Black Flag – A bandeira preta é a bandeira dos piratas. É também uma marca de inseticida. Quando Adam Ant tocou na Califórnia, membros da banda distribuiram bottons com os dizeres “Black Flag kills ants!” (Black Flag mata formigas). Ainda segundo Henry Rolins, se inspiraram no nome do Black Sabbath.
Black Sabbath – Um Sabbath Negro é uma reunião de bruxas e feiticeiras. A banda se chamava Earth e resolveu assumir o nome de uma música composta por Geezer Butler, inspirada em um suspense do novelista Denis Wheatley.
Blur – A banda na verdade se chamava SEYMOUR porem uma das condições em seu primeiro contrato era de se mudar o nome para um contido em uma lista oferecida pela gravadora. Blur foi escolhido como a melhor opção.
Bob Dylan – Seu nome verdadeiro é Robert Zimmerman. Achando o nome excessivamente étnico e sendo grande admirador do poeta Dylan Thomas, ele mudou para Bob Dylan.
Burzum – Significa “Mais Trevas” na língua fictícia inventada por JRR Tolkien para seu livro “O Senhor Dos Anéis”. Essa banda de Black Metal está atualmente desativada pois seu fundador está descansando na penitenciária após ter assassinado Euronymous da banda Mayhem.
Bush – Alusão a “Sheperd’s Bush”, bairro em Londres.
CBGB’s – Templo Nova Yorquino para o new wave, punk e thrash. O nome completo do lugar é CBGB and OMFUG, lendo “Country, Bluegrass, Blues and Other Music For Uplifting Gormandizers”.
Clash – Tirado de manchete do jornal “A Clash With Police”. Paul Simmon teve a idéia e todos concordaram.
Dead Kennedys – Kennedys mortos era uma alusão aos assassinatos do presidente John Fitzgerald Kennedy e seu irmão senador Robert Fitzgerald Kennedy. Uma citação famosa de East Bay Ray (guitarrista) sobre este assunto: “Um Show dos Dead Kennedys no dia 22 de novembro, aniversário da morte de John Kennedy, não seria de mau gosto? Claro! Mas os assassinatos também não são de mau gosto?”
Engenheiros do Hawaii – Tudo começou em 1984 na Faculdade de Arquitetura em Porto Alegre, onde o grupo estudava. Existia uma rixa entre o pessoal de arquitetura e engenharia. Os estudantes se envolviam em rixas curriculares, filosóficas, estilos de vidas, etc. Enfim, o pessoal da arquitetura inventou um apelido para acabar com os inimigos. “Todo estudante de arquitetura é meio arrogante, acha que os engenheiros estão abaixo. Tinha um pessoal na engenharia que usava aquelas roupas de surfista, e, para irritá-los, nós fazíamos questão de chamá-los de ‘engenheiros’ e, mais do que isso, ‘engenheiros do hawaii’, que é um paraíso meio kitsch”. Na época, havia uma explosão de bandas punk, todas com nomes heróicos entre elas: Cavaleiros do apocalipse, Virgens Nucleares, Titãs, etc. Disse Humberto: “Sempre me assustou essa coisa heróica da música pop, porque te leva a ser meio semideus. Engenheiros do Hawaii era um nome desmistificador, ninguém nos levaria muito a sério. É um nome que até hoje nos protege de nos encararem como sacerdotes”. (Colaborou: Leandro Silva)
Exploited – Explorado.
Faith No More – Fé Nunca Mais. O nome anterior era Sharp Young Men, que depois mudou para Faith No Man quando seu crooner era Mike “The Man” Morris. Quando Morris saiu em 1982, evoluíram para Faith No More.
Foo Fighters – Gíria originada durante a Segunda Guerra Mundial significando UFO’s (OVNI’s). A palavra Foo é uma corruptela do francês “feu” significando “fogo” ou “fou”, significando “insano”. Dizem que tudo começou quando um grupo de pilotos da aeronáutica tentaram atirar em possíveis UFO’s.
Green Day – Trata-se de uma referência a maconha. Um dia verde é um dia em que você deixa de fazer suas obrigações para ficar fumando. Também cotado como inspiração, uma placa no filme “Soilent Verde” escrito “Green Day”. A banda se chamava Sweet Children.
Guns N’Roses – Tirado dos nomes de Tracii Guns e Axl Rose ou de suas respectivas bandas, LA Guns e Hollywood Roses.
Heavy Metal – Termo criado pelo autor beatnick William Burroughs nos anos sessenta sem nenhuma relação a música. Steppenwolf em “Born to be Wild” é o primeiro a usá-lo, “Heavy Metal Thunder”, referindo-se ao barulho alto do motor das motorcicletas.
Hole – Frase da mãe de Courtney, “Você não pode seguir com um buraco (hole) na cabeça só porque teve uma infância ruim”.
Iggy Pop & The Stooges – Iggy adotou este apelido em 64/65 no High School (2º Grau) por conta de ser o baterista da banda The Iguanas. Essa banda chegou a lançar um compacto em 1965. Stooges é homenagem aos Três Patetas (The Three Stooges).
Iron Maiden – O nome “Iron Maiden” foi tomado do filme “The Man in The Iron Mask”. A “donzela de ferro” é um instrumento de tortura composto de uma caixa repleta de lanças pontiagudas em seu revestimento interior onde o condenado era trancafiado. “Donzela de Ferro” é também um dos apelidos da ex-primeira ministra inglesa Margareth Tatcher.
Johnny Rotten – “Joãozinho Podre” ganhou seu apelido por causa dos seus dentes poderes.
Kiss – Significa Beijo. O nome foi escolhido por soar perigoso e sexy. O acrônimo “Knights In Satan’s Service” (“Cavaleiros a Serviço de Satã”) foi uma inteligente e lucrativa maneira para ajudar evangelistas a colocarem o medo de Deus no homem comum.
Korn – Varias versões propagadas pela própria banda. Referente a lenda urbana sobre um homem que comeu milho estragado e teve diarréia. Corruptela para Kiddy Porn (Pornografia Infantil). Ou não quer dizer nada mas a banda gostou do nome assim mesmo.
Led Zeppelin – O baterista do the Who, Keith Moon, achou que a banda de Jimmy Page, que ainda se chamava The New Yardbirds, era pesada como chumbo e flutuava como um Zepelim. Daí Lead Zeppelin (Zepelim de Chumbo). Um Zepelin trata-se de um balão dirigível em forma de charuto. Mais tarde o nome foi mudado para Led Zeppelin para não ter dúvidas quanto à pronúncia.
Limp Bizkit – O nome Limp Bizkit surgiu durante uma conversa entre o vocalista Fred Durst e um amigo que diz que seu cérebro parece um “limp biscuit” (uma bolacha amolecida). Ele gostou da idéia e adotou o nome.
MC5 – “Motor City Five” são cinco hippies de Detroit, cidade cujo o apelido é Motor City pela pesada industria automobilística existente.
Megadeth – Depois de sair do Metallica, Dave Mustane formou sua banda e a batizou com um nome inspirado no termo militar “megadeath”. Uma megadeath é a morte de um milhão de pessoas, portanto, exemplificando, a Segunda Guerra Mundial obteve 80 megadeaths.
Metallica – Lars Ulrich ajudava um amigo bolar o nome de um metal fanzine. Uma das sugestões foi Metallica que não foi aproveitado para a revista. Lars então pegou para ele.
Motorhead – Cabeçote de motor. Gíria para quem está sempre tomando anfetamina e nome de uma poderosa anfetamina que o vocalista Lemmy usava quando fazia parte da banda Hawkwind. Era também o nome de uma das músicas deste seu primeiro grupo.
Muddy Waters – Águas Lamacentas. Seu nome é McKinley Morganfield e ganhou seu apelido em uma referência as águas lamacentas do Mississippi de onde ele vem.
Nirvana – Estado avançado de espírito na cultura hindú.
Nofx – Forma simplória para “no effects” (“sem efeitos”). Uma banda punk honesta não quer mesmo muita parafernália tecnológica no som.
Offspring – Tiraram o nome do filme B “The Offspring – They Were Born To Kill” (Os Decendentes – Eles Nasceram Para Matar).
Pearl Jam – Uma das prováveis origens do nome Pearl Jam tem a ver com uma geleia (jam em inglês) feita pela avó de Eddie Veder (chamada Pearl) cuja composição incluía peyote. Outras versões informam que Pearl Jam seria gíria, significando esporra. Eles quase se chamaram de “Mookie Blaylock” em homenagem a um jogador de basquete.
Pennywise – Nome do palhaço no livro “It” de Stephen King.
Pink Floyd – O nome Pink Floyd é a junção dos nomes de dois antigos músicos de Blues, Pink Anderson e Floyd Council (Dipper Boy), que influenciaram Syd Barret. Syd nomeou a banda com o nome de um dos discos da dupla, The Pink Floyd Sound, mais tarde abreviado para Pink Floyd. Por pouco eles não se chamaram de “Anderson Council” ou “Megadeath”.
Radiohead – Tirado da música “Radio Head” dos Talking Heads.
Rage Against The Machine – A primeira banda do vocalista Zack De La Rocha se chamava Inside Out, e chegou a lançar um CD. O nome do segunto CD desta banda seria Rage Against The Machine, mas esse segundo CD nunca chegou a ser lançado. Zack então aproveitou o nome para a sua nova banda.
Ramones – O Beatle Paul McCartney usou o pseudônimo Paul Ramone durante a primeira excursão dos Beatles à Escócia. A banda tomou emprestado dele o sobrenome.
Rolling Stones – Pedras Rolantes. Brian Jones escolheu o nome por causa da frase “A rolling stone gathers no moss” (Pedras rolantes não criam limo) e da música Rollin’ Stone, ambas frase e canção de Muddy Waters.
Rush – Estavam todos preocupados pois já tinham uma apresentação marcada porem ainda não tinham nome. O irmão mais velho de John Rustley deu como suggestão Rush.
Sex Pistols – O nome da banda foi baseado no nome da loja de Malcolm McLaren (Sex). É também uma conotação para o pênis.
Soulfly – Alma Voa. Max Cavalera homenageou seu afilhado falecido.
Supergrass – Grass (grama) é gíria para maconha.
Ultraje à Rigor – Durante uma festa em que se apresentavam, Roger pensou em Ultraje, mas achou punk demais para a época. Resolveu perguntar a Edgard Scandurra (então guitarrista da banda), que chegou no meio da conversa e, sem entender direito a pergunta, disse: “Que traje? O traje a rigor?”
White Zombie – Título de filme B estrelado por Bela Lugosi.
ZZ Top – De acordo com o livro “Z.Z Top: Bad and Worldwide”, o nome foi inspirado num poster do bluesman texano chamado Z.Z. Hill. Queriam também um nome que sugerisse o melhor (“top”).
O post completo e o significado do nome de outras bandas você confere no blog da Putzgrila
paulocarames
E se o seu time fosse uma banda?
Tá certo, a Amy morreu e o Atlético/PR ainda não, mesmo assim o texto é interessante:
Grêmio = Sepultura
Na terra do molejo e do samba faceiro..
Muitos acham que eles pegam pesado demais.
Corinthians = Michael Jackson
Um dos mais populares da história..
Envolveu-se em escândalos e até mudou de cor.
Palmeiras = Aerosmith
A banda tem enorme tempo de estrada.
Mas suas músicas só atingem o estrelato quando faz alguma parceria.
São Paulo = Queen
Já foi eleita a melhor do mundo uma quantidade de vezes.
E um dos seus integrantes é assumidamente homossexual.
Santos = Beatles
Nos anos 60, não tinha pra ninguém.
Só que até hoje é lembrado no mundo inteiro pelos sucessos de 40 anos atrás.
Vasco = Oasis
Banda de qualidade e importância inquestionáveis.
Todo mundo quer gostar dela quando ouve..
Mas a imagem do ex-líder faz muita gente ainda sentir aversão.
Internacional = Led Zeppelin
Reinou nos anos 70 e morreu nos 80.
Seus líderes conseguiram juntar os cacos e voltar nos anos 2000.
Fluminense = Titãs
Banda charmosa e simpática e, no Brasil, é querida por muitos.
O problema é que ninguém nunca ouviu falar fora de nossas fronteiras.
Botafogo = Rolling Stones
Seria o maior da década de 60, se não houvesse um rival mais popular.
Teve seu Satisfaction em Garrincha.
Cruzeiro = Paralamas do Sucesso
Na América do Sul é respeitado e campeão de vendas.
Mas quando participa de um festival com bandas européias é café com leite.
Flamengo = Jorge Ben Jor
Há muito tempo não produz um grande sucesso.
Goiás = Leonardo
Tomou espaço de outros similares, e vez ou outra emplaca um sucesso.
Mas nunca chegando ao topo como seus inspiradores.
América-RJ = Erasmo Carlos
Parceiro na panela Jovem (RJ) da década de 60..
Hoje em dia vive só de nome e de lembranças dos saudosistas..
Remo = Calypso
Orgulho do Pará, e só do Pará.
Paraná Clube = Los Hermanos
Seus poucos fãs juram que a banda é muito boa.
Mas, fora eles, ninguém mais no mundo sabe que ela existe.
Coritiba = Banda Blitz & Ewandro Mesquita
Um raro sucesso nos anos 80..
Tanto que os seus fãs ainda cantam nos dias atuais..
Mas só por falta de outras músicas boas..
Atlético Paranaense = Amy Winehouse
Já foi muito badalada e considerada a estrela mais promissora dos últimos tempos. Mas está para morrer a qualquer momento.
Ponte Preta & Guarani = Chitãozinho e Xororó
Quando apareceram, ganharam muitos fãs pelo Brasil.
Viraram febre, mas nunca foram unanimidade. Depois de um tempo, se relegaram aos seus poucos fãs do interior.
paulocarames
Os 10 melhores discos de estréia
A Ultimate Classic Rock divulgou uma lista com o que considera os 10 melhores álbuns de estréia.
Confira abaixo e faça a sua própria lista:
1: ‘Led Zeppelin’ – Led Zeppelin
É difícil encontrar um álbum de estréia tão coeso e poderoso quanto esta pérola de 1969.
2: ‘Are You Experienced’ – Jimi Hendrix Experience
Ninguém até agora conseguiu provar com sucesso que Jimi Hendrix não seja de outro mundo.
3: ‘Appetite for Destruction’ – Guns N’ Roses
Hard rock com sarcasmo pop são a influência desta obra-prima.
4: ‘Van Halen’ – Van Halen
O Hard Rock nunca mais foi o mesmo depois de Eddie Van Halen e seu estilo revolucionário.
5: ‘The Doors’ – The Doors
Jim Morrison e Ray Manzarek criaram arranjos incomuns com músicas sombrias e sem baixista.
6: ‘Black Sabbath’ – Black Sabbath
A árvore genealógica do heavy metal moderno foi plantada aqui mesmo.
7: ‘Please Please Me’ – The Beatles
Sempre à frente dos Stones em seus primórdios, este primeiro registro contém oito músicas da parceria Lennon/Mccartney.
8: ‘England’s Newest Hit Makers’ – The Rolling Stones
O primeiro registro dos Stones está recheado de covers de soul e blues mas com uma roupagem única.
9: ‘The Cars’ – The Cars
‘Good Times Roll’, ‘My Best Friend’s Girl’ e ‘Just What I Needed’ são apenas as três primeiras músicas do disco.
10: ‘Boston’ – Boston
O disco homônimo do Boston invadiu as rádios com um exército de espaçonaves.
Matéria publicada originalmente na Ultimate Classic Rock
paulocarames
As 10 melhores duplas da história (do rock)
Dupla sertaneja? Claro que não. A Ultimate Classic Rock criou uma lista com as 10 melhores duplas da história do rock. Foram considerados tanto seu entrosamento nas composições quanto suas performances no palco, o que resultou muitas vezes em uma mistura tóxica, como diz a publicação. Segue a lista dos escolhidos:
01 – Mick Jagger/Keith Richards (THE ROLLING STONES)
02 – Robert Plant/Jimmy Page (LED ZEPPELIN)
03 – Roger Daltrey/Pete Townshend (THE WHO)
04 – Bono/The Edge (U2)
05 – David Lee Roth/Eddie Van Halen (VAN HALEN)
06 – Steven Tyler/Joe Perry (AEROSMITH)
07 – Axl Rose/Slash (GUNS N’ ROSES)
08 – Freddie Mercury/Brian May (QUEEN)
09 – Brian Johnson/Angus Young (AC/DC)
10 – Ozzy Osbourne/Tony Iommi (BLACK SABBATH)
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Amelia Calado
Gostei muito da lista
VIVA O ROCK AND ROLL! -
rafael
cara, essa lista copiou minha mente kkkk, penso o mesmo tb, 1 – Mick Jagger e Keith Richards, 2 – Robert Plant e Jimmy Page
paulocarames
A onda das biografias
Houve um tempo (pareço velho falando, mas se a vida começa aos 30, recém fiz dois anos, hehe). Vamos de novo… Houve um tempo em que informação era algo dificílimo de se obter. Tome isto no sentido literal, pois durante a ditadura toda informação era controlada e após este período continuou sendo difícil conseguir informação a respeito de qualquer coisa: política, música, literatura, educação, notícias em geral, etc.
Quero pinçar para este post apenas a questão musical. Nos anos 80 deixamos um pouco de lado a fama de terra do carnaval para tentar ser o país do rock com o Rock in Rio, Hollywood Rock e toda a safra de bandas do rock nacional oitentista. Por outro lado, no tempo do disco de vinil, ficávamos sabendo que um artista havia lançado um álbum vários meses depois do acontecido.
Com o passar do tempo surgiram revistas que davam conta das últimas notícias mas nada que fosse muito a fundo no que acontecia com as bandas, fossem elas nacionais ou não, e as biografias existentes eram disponíveis somente em versões importadas, para poucos privilegiados com dinheiro e fluência em inglês suficientes.
Hoje a conversa é outra, muitos discos estão disponíveis na internet antes mesmo de chegarem às lojas além das notícias que, em tempo real, são disseminadas em blogs, fóruns e portais na web. Na contramão disto tudo, um formato secular tem nos últimos anos preenchido uma lacuna e corrigido uma antiga injustiça. Em tempos de celebridades instantâneas e bandinhas de araque feitas por conveniência, é um alívio que tenhamos acesso a tantos títulos que nos deixam a par de tudo aquilo que nos foi negado naquele período.
E não falo somente da extensa lista (logo abaixo alguns exemplos) de artistas estrangeiros que tiveram sua vida retratada em biografias recentemente lançadas por aqui em bom português. As bandas nacionais também perceberam a chance de preencher a lacuna deixada pela queda na receita com a venda de cds e ocuparam espaço nas prateleiras das livrarias do país.
Afinal, ao contrário da música que evoluiu existindo hoje em outros suportes (evolução é em primeiro lugar mutação, não obrigatoriamente melhoria) e embora fiquem tentando vender aparatos modernos que prometem fazê-lo, a literatura ainda não encontrou um substituto adequado para o livro impresso.
Sendo assim, escolha um gênero ou um artista e boa leitura.
Pra Ser Sincero: 123 variações sobre um mesmo tema (Eng Haw)
Mapas do Acaso, 45 variações sobre o mesmo tema (Eng Haw)
Eu Sou Ozzy (Ozzy Osbourne)
Paralamas do Sucesso, vamo batê lata
Heavy Metal – A História Completa
Slash, biografia
Quando os gigantes caminhavam sobre a terra (Led Zeppelin)
Let there be rock, a história da banda (AC/DC)
Kiss, por trás da máscara
Coração Envenenado, minha vida com os Ramones (Dee Dee Ramone)
Hey Ho Let’s Go, a história dos Ramones
Paul Mccartney, uma vida
Vida (Keith Richards)
Acorda Hip Hop
Blues, da lama a fama
Magia Do Reggae
Come as you are, a história do Nirvana
Sexo, drogas e Rolling Stones
Elvis, a vida na música
O Diário dos Beatles
Titãs, a vida até parece uma festa
Kurt Cobain, fragmentos de uma autobiografia
Kurt Cobain, mais pesado que o céu
Não Devemos nada a você
Marcelo D2, vamos fazer barulho
O Que é Punk
The Doors por The Doors
Ultraje a rigor, nós vamos invadir sua praia
RPM, revelações por minuto
Johnny Cash, uma biografia
Almanaque Do Rock
A Filosofia do Punk, mais do que barulho
Fodido e Xerocado, a cena punk revelada
Mate-me Por Favor, uma história sem censura do Punk
Ramones: An American Band
Ramones: Tratamento de Choque
Commando: the Autobiography of Johnny Ramone
Ramones: Hey! Ho! Let’s Go! A História dos Ramones
Ramones: Ramones (33 1/3)
On the Road with The Ramones
I Slept with Joey Ramone: A Family Memoir
Barulho: uma viagem pelo underground do rock americano
Ramones, the complete twisted history
Dave Grohl – Nada a Perder
Pearl Jam – Duas Décadas de Sucesso
Elvis Presley e a Revolução do Rock
O Retorno do Rei – a grande volta de Elvis Presley
Metallica – A Biografia
Não Devemos nada a Você
Titãs – a vida até parece uma festa
Titãs – Caminhos Titânicos
Rage Against the Machine – Guerreiros do Palco
Crescendo com os Sex Pistols
Punk – Anarquia Planetária e a Cena Brasileira
The New York Dolls – Do Glitter Ao Caos
Neil Young: Autobiografia
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Mateus
Pois é, eu sempre digo que nasci na época errada e depois eu paro pra pensar: de que adiantaria eu ter vinte e tantos anos na década de 80, se naquela época eu talvez não tivesse acesso a um Metallica, Iron e Slayer assim como teria à Legião Urbana, por exemplo.
Por um lado é preferível ter a modernidade como aliada, fazer uso da disseminação desenfreada e que por vezes banaliza tudo por meio da internet… mas se não somos contemporâneos de épocas “sagradas” (musicalmente falando), pelo menos hoje temos acesso à essas obras que nos proporcionam a cultura que não teríamos 20 anos atrás. é viver no presente pra desfrutar o passado. -
Heloisa
concordo totalmente
kkkkk
paulocarames
Mick e os Stones
Lançado no Brasil mais um livro contando a história dos dinossauros do rock. Mick Jagger e os Rolling Stones tem foco no vocalista mas também conta a trajetória de cada um dos integrantes da banda, inclusive o falecido Brian Jones, e o envolvimento deles com drogas e mulheres sem deixar a música de lado. Editora Larousse do Brasil, 240 páginas.
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