Atualizações de julho, 2011 Ativar/desativar aninhamento de comentários | Atalhos do Teclado

  • paulocarames 14:39 em 04/07/2011 Link Permanente | Resposta
    Tags: , , , , nós vamos invadir sua praia, ,   

    Livro – Ultraje a Rigor, nós vamos invadir sua praia 

    A autora paulistana Andréa Ascenção de 24 anos havia decidido escrever um livro e sabia que seria sobre rock. Em 2007, ao notar que o Ultraje a Rigor ainda não tinha uma biografia resolveu se dedicar à pesquisar o tema. Já que, se dependesse de Roger, esta biografia seria ‘empurrada com a barriga’ indefinidamente.

    A banda mais escrachada do rock nacional (sim, mais que Mamonas ou Raimundos, tanto em tempo de vida quanto no teor das letras) surgiu no começo da década de 1980 com Roger e Leôspa e contava com Edgard Scandurra, que se dividia entre Ultraje e IRA!. Com a opção de Scandurra pelo Ira!, o Ultraje definiu o que seria sua primeira formação clássica.

    Nós vamos invadir sua praia (1985) era um disco cheio de hits e catapultou a banda para o sucesso e reconhecimento nacional. Depois vieram Sexo (1987), Crescendo (1989), trilhas de novela da Globo e turnês infindáveis.

    Depois de 30 anos na estrada, diversas formações e inúmeros hits o Ultraje a Rigor continua na ativa apesar de não estar na grande mídia. Muito disto por ‘culpa’ de Roger, que não compõe com muita frequência inviabilizando novos lançamentos e também restringe o número de shows e os locais onde ocorrem (Roger se recusa a viajar de avião ou percorrer grandes distâncias de ônibus). Apesar disto, garante que a banda continua firme e forte e sempre requisitada para shows.

    Com entrevistas de ex-membros, membros da atual formação e também de Lobão e Kid Vinil o livro conta ainda com mais de 100 fotos que ilustram bem os 30 anos de carreira desta banda icônica. Editora Belas Letras, 392 páginas.

     
  • paulocarames 0:16 em 03/06/2011 Link Permanente | Resposta
    Tags: , , , jamari frança, , , , vamo batê lata   

    Livro – Os Paralamas do Sucesso: Vamo Batê Lata 

    Biografia dos Paralamas do Sucesso conduzida por Jamari França com absoluto conhecimento de causa de quem é repórter e crítico musical desde os anos 1970 e que por diversas vezes teve a oportunidade de entrevistar os integrantes da banda.

    Com acesso livre ao backstage do grupo, temos a história da banda desvendada ainda nos primeiros ensaios na casa da vovó Ondina, começo improvável nos tempos de faculdade.

    Com o passar do tempo a mistura de rock e ska foi amadurecendo, em 1985 já com dois LPs lançados, a banda tocou no Rock in Rio, pontapé inicial do rock n’ roll no país. Em 1986 eles participariam do Festival de Jazz de Montreux, mesmo ano do lançamento de Selvagem?, disco épico da banda – um dos melhores já lançados no rock nacional.

    De lá pra cá a banda tentou o sucesso no mercado latino, marcou presença fácil nas paradas de sucesso e nas trilhas de novelas. Herbert Vianna lançou três discos solo e outros tantos à frente dos Paralamas.

    Em 2001 Herbert sofreu um acidente com o ultraleve que pilotava e que acabou vitimando sua esposa, a jornalista inglesa Lucy. Após um longo processo de recuperação de seu líder, a banda retomou as atividades e continua na ativa.

    Estas e outras histórias que compõe a cronologia de um dos principais grupos do rock Brasil dos anos 1980 em um livro que contou com a colaboração de integrantes e familiares da banda, com direito a uma passagem por Santa Maria em outubro de 1994 quando Herbert apresentou a música Luis Inácio (300 picaretas) para a banda em um quarto de hotel. Editora 34, 352 páginas.

     
  • paulocarames 22:16 em 21/05/2011 Link Permanente | Resposta
    Tags: adaptação, , orgulho e preconceito, ,   

    Filmes pra família toda 

    Há um bom tempo o cinema vem sofrendo com a falta de originalidade e inspiração. Tanto é verdade que nos últimos tempos o que mais temos visto na tela grande são adaptações de obras literárias, heróis de HQ e releitura de obras já consagradas. Nessa mesma balada chegam ao mercado os mash-ups, também baseados na literatura.
    Os mash-ups são híbridos de clássicos literários com monstros. Exemplo é a mistura entre zumbis e Orgulho e Preconceito – clássico de época de autoria de Jane Austen. Na conta temos também Razão e Sensibilidade e Monstros Marinhos e Abraham Lincoln caçador de vampiros. Opção de filmes para família, se a namorada curte filme de época com belos figurinos, pros marmanjos resta os vampiros sanguinários. Sem motivo pra briga.

     
  • paulocarames 13:20 em 07/05/2011 Link Permanente | Resposta
    Tags: 45 variações sobre um mesmo tema, , , , , , , Mapas do Acaso, , ,   

    Livro – Mapas do Acaso, 45 variações sobre um mesmo tema 

    “As coisas mudam de nome, mas continuam sendo religiões”. Quem diria que a frase impressa em 1988 no encarte de Ouça o que eu digo, não ouça ninguém acabaria por definir o próprio artista. Seja com os Engenheiros do Hawaii, Gessinger Trio, Pouca Vogal ou ainda, na literatura, o culto gessingeriano permanece inabalado.
    Humberto Gessinger é um artista de trilogias. Quem é fã vai entender: a trilogia das cores, a cada três discos um ao vivo, os discos gerúndios, etc. A mais nova trilogia de Gessinger é literária (e para isto, não estou contando Meu Pequeno Gremista, livro sobre futebol destinado ao público infantil).
    Depois de Pra Ser Sincero, 123 variações sobre um mesmo tema, chegou às livrarias este ano Mapas Do Acaso, 45 Variações Sobre Um Mesmo Tema que serve para que Humberto passe o seu passado a limpo e é, analogamente a um disco de vinil, o lado B da primeira obra.
    Se em sua incursão anterior ele dissecava a trajetória dos Engenheiros do Hawaii, nesta obra o tom é mais intimista. Menos linear e escrito a partir de crônicas, ou melhor ‘notas mentais para uma próxima vida’, o livro não deixa de lado as frases feitas, clichês habituais na composição deste engenheiro há 25 anos na estrada.
    Ponto para letras inéditas incluídas ao final do livro que a exemplo do primeiro, compila a letra de algumas das principais músicas compostas por HG. O projeto gráfico reproduz a já conhecida estética presente nos álbuns do grupo e também em Pra ser sincero. Resta aguardar a seqüência desta trilogia que tem em seu segundo capítulo uma boa opção de leitura, para gessingerianos ou não. Editora Belas Letras, 144 páginas.

    Nota mental para hoje:
    Após vasta divulgação nas redes sociais web afora, Humberto aporta hoje em Santa Maria para divulgação e sessão de autógrafos de seu mais novo livro na Livraria Nobel à partir das 16h e à noite para show do power duo Pouca Vogal.
    Post composto no outono de 2011 utilizando o editor do wordpress.

     
  • paulocarames 11:30 em 29/04/2011 Link Permanente | Resposta
    Tags: , , , , Companhia das Letras, françois truffaut, Hitchcock/Truffaut: Edição Definitiva, ,   

    Livro – Hitchcock/Truffaut: Edição Definitiva 

    Os feriados prolongados favorecem as viagens para descansarmos e visitarmos a família. O último feriado me proporcionou além desta satisfação, a leitura na íntegra daquele que é o registro definitivo a tratar da obra do maior mestre do suspense em todos os tempos que, por coincidência, morria há exatos 31 anos. HITCHCOCK TRUFFAUT – ENTREVISTAS foi idealizado pelo também cineasta François Truffaut durante os anos 1950 e 1960 quando Alfred Hitchcock era considerado, pela crítica norte-americana, mediano e comercial.
    Para mudar a opinião dos céticos Truffaut propôs a Hitchcock uma série de 500 perguntas tratando exclusivamente de sua obra e que por fim geraram 50 horas de entrevistas em que, numa conversa franca e sem censura, o diretor francês questiona o colega inglês sobre seu começo de carreira, as experiências na direção e o desafio de conduzir estrelas em seus filmes.
    Lançado pela primeira vez em 1967 o livro foi revisto em 1983 ganhando então sua edição definitiva, hoje esgotada no Brasil. Recheado de fotografias e com texto irretocável de François Truffaut, HITCHCOCK TRUFFAUT oferece ainda um apanhado com a filmografia de Sir Alfred incluindo a ficha técnica de cada um dos seus filmes e um índice remissivo que facilita a pesquisa detalhada.
    Fica a dica para uma ótima leitura de um livro que ajudou a converter Hitchcock em um dos mais celebrados realizadores do cinema mundial e pôs um carimbo de cult em suas obras. Hitchcock/Truffaut: Edição Definitiva (François Truffaut e Hellen Scott), Companhia das Letras, 2004

     
  • paulocarames 10:10 em 29/03/2011 Link Permanente | Resposta
    Tags: ace frehley, , , david leaf, Editora Nacional, , ken sharp, , Kiss: Por Trás da Máscara, paul stanley, peter criss,   

    Livro – Kiss: Por Trás da Máscara 

    Kiss, Por trás da máscara – A Biografia Oficial Autorizada cumpre aquilo que promete. A história dos mascarados do Kiss é apresentada por David Leaf e Ken Sharp sem censura ou panos quentes. Dividido em três partes distintas o livro começa com uma entrevista concedida pela banda a David Leaf em 1979. O começo da banda foi difícil, até que os quatro membros do que viria a ser o Kiss encontraram-se, definiram seu visual e seu estilo musical. A esta altura tudo eram flores: a banda experimentava o sucesso, os discos solo vendiam como água e por aí vai. Na segunda parte Ken Sharp literalmente derruba a máscara da banda mostrando tudo aquilo que acontecia nos bastidores, guerra de egos, disputa por espaço na mídia e os tradicionais excessos com sexo e drogas que deixaram pouco espaço para o rock n’ roll. Na parte três, o mesmo Ken Sharp disseca álbum a álbum, música a música a obra completa da banda desde o Wicked Lester (com Gene Simmons e Paul Stanley antes do Kiss), os álbuns solo e a extensa discografia que inclui coletâneas, discos ao vivo memoráveis e clássicos como Destroyer de 1976 e Psycho Circus de 1998. Leitura fundamental mesmo para quem não é fã de carteirinha. Editora Nacional, 479 páginas.

     
  • paulocarames 22:02 em 27/03/2011 Link Permanente | Resposta
    Tags: , , , , , , , this is not porn   

    Acervo de belas fotos 

    As fotos abaixo fazem parte de um interessantíssimo acervo compilado no blog THIS IS NOT PORN. O blog reúne celebridades em poses um tanto curiosas e em muitos casos, ainda crianças, antes da fama. Vale a pena conferir.

    Frank Sinatra

    David Bowie, Iggy Pop e Lou Reed (um trio e tanto)


    Link Direto Aqui

    Dica da @danimoralles

     
  • paulocarames 0:03 em 09/02/2011 Link Permanente | Resposta
    Tags: , , , , , , , , , , , , true grit,   

    Livro – 100 Anos de Western 

    O Grande Roubo do Trem de 1903 é o pontapé inicial na saga dos Western (ou faroestes  como são conhecidos no Brasil) e também do livro 100 Anos de Western – A epopéia do velho oeste no cinema, obra de Primaggio Mantovi. A partir deste filme mudo do começo do século passado o gênero se desenvolveu e se estabeleceu tendo consagrado muitos atores e diretores. O mestre John Ford realizou clássicos e épicos enquanto Sergio Leone fez uma revolução com os western spaghetti. Quanto aos atores, John Wayne, James Stewart, Clint Eastwood e até Ronald Reagan (que mais tarde seria eleito presidente americano) tiveram papéis marcantes assim como Lee Van Cleef destacou-se como o bandido clássico.
    Apesar de ter sofrido forte concorrência da televisão na década de 1950, o faroeste permaneceu forte e ampliou seu leque com diversos filmes abordando diferentes temáticas. Os filmes narravam o conflito entre o homem branco e os nativos norte-americanos além dos duelos entre xerifes e gangues de pistoleiros. Havia também aqueles em que prevaleciam romances ou em oposição a isto, abordavam temas como a vingança, assaltos e crimes. Enfim, diversão para toda a família.
    Com a chegada dos anos 80 o faroeste foi dado como morto. Dança com Lobos (90), Os Imperdoáveis (92), Dead Man (95) e Pacto de Justiça (03) demonstram que, se o lançamento de diversas obras por ano não é mais uma realidade, ao menos os poucos faroestes tardios são repletos de qualidade, excelente narrativa e atuações irretocáveis.
    A refilmagem de Bravura Indômita (filme homônimo de 1969 que deu a John Wayne o único oscar de sua carreira) é uma prova da qualidade das obras ainda produzidas concorrendo ao oscar em 10 categorias. Voltando ao livro, repleto de fotografias e dados históricos, recria o ambiente e retrata diversos fatos que ajudaram a criar o mito que envolve o Bang Bang. Em edição limitada e numerada, é fundamental para quem curte um duelo ao pôr-do-sol. Opera Graphica Editora, 144 páginas.

     
  • paulocarames 9:42 em 11/01/2011 Link Permanente | Resposta
    Tags: , , craig o'hara, Editora Radical Livros, filosofia do punk, , , ,   

    Livro – A Filosofia do Punk, mais do que barulho 

    Censurado na Lituânia por ser considerado um “documento vil, rebelde e ofensivo”, aqui, Craig O’Hara discute o que existe por trás da estética e da música punks. Com um interessante glossário e com fotos exclusivas, clicadas pelo próprio autor, A Filosofia do punk aborda as diferentes facetas deste movimento desde a definição do que viria a ser considerado como Punk em sua essência, os problemas enfrentados com a mídia que historicamente teve dificuldades em entender os adeptos desta cultura e o anarquismo como alternativa ideológica. Os problemas com skinheads e os subgêneros como Straight Edge ajudam a entender a cena punk/hardcore norte-americana, seus ideais e contradições, que fizeram do Do It Yourself mais do que um lema. Editora Radical Livros, 240 páginas.

     
    • Darrieux 4:29 em 25/12/2012 Link Permanente | Resposta

      PLEASE Alguém me arruma o pdf desse livro!!!!!!!
      Li uma vez que peguei emprestado com um amigo meu e nunca mais vi, mas queria muito poder passar alguns textos dele pra frente.
      Quem puder enviar ele em pdf fala comigo pelo email mathdarrieux@gmail.com

    • Artemio 20:44 em 13/04/2018 Link Permanente | Resposta

      Se puder, poder ser?

  • paulocarames 12:39 em 07/01/2011 Link Permanente | Resposta
    Tags: , , edison lobão, Editora Geração Editorial, fernando collor, honoráveis bandidos, josé sarney, michel temer, palmério dória, ,   

    Livro – Honoráveis Bandidos, um retrato do Brasil na era Sarney 

    O jornalista paraense Palmério Dória apresenta, conforme o título propõe, uma interessante visão pelas entranhas do sistema político do país e mais do que isto, nos trás a história de como José Ribamar Ferreira de Araújo Costa tornou-se José Sarney – praticamente dono do estado do Maranhão, ex-presidente da República, eleito cinco vezes senador (três vezes pelo Amapá), dono de três emissoras e dezenas de retransmissoras de televisão, seis emissoras de rádio e do jornal O Estado do Maranhão.

    Tráfico de influência, negócios duvidosos, estratagemas políticos, emprego de parentes e apoio a ditadura. Talvez seria este um conto interessante, fosse ele ficcional. A medida que falamos de fatos que aconteceram e ainda acontecem às custas da ignorância e do dinheiro do povo, é na verdade, repugnante.

    Não entendam mal, o livro é excelente, mas o que ele conta é que é o problema. É o retrato de como um político conseguiu transformar o Maranhão no quintal de casa estendendo seus tentáculos em negócios que abrangem energia, terras e comunicações e como seus colegas fazem o mesmo com outras regiões do país.

    Pelo livro desfilam nomes como Michel Temer, Edison Lobão, Agaciel Maia e Fernando Collor. Uma radiografia mostrando os bastidores do poder, e que este serve ao interesse de poucos ao contrário do que sonharíamos ser verdade. Repugnante e obrigatório. Editora Geração Editorial, 208 páginas.

     
    • João Moreno 3:08 em 04/03/2019 Link Permanente | Resposta

      Paulo, parabéns pelo texto. Li o texto no Skoob e, ao escrever a minha resenha do livro, usei o segundo parágrafo como epígrafe. Citei-o, com os créditos ao blog. Um grande abraço.

  • paulocarames 16:51 em 04/01/2011 Link Permanente | Resposta
    Tags: apocalipse now, , como a geração sexo-drogas-e-rock'n'roll salvou hollywood, , , , gene hackman, George Lucas, jack nicholson, , peter biskind, , Robert Altman, , sem destino, star wars, , , uma rajada de balas, warren beatty   

    Livro – Como a Geração sexo-drogas-e-rock’n’roll salvou Hollywood 

    Peter Biskind desvenda os bastidores da indústria do cinema com relatos pessoais e também depoimentos dos principais envolvidos naquela que foi a virada responsável pela revitalização da sétima arte nos Estados Unidos durante a década de 1970. Francis Ford Coppola, Martin Scorsese, George Lucas, Robert Altman e Steven Spielberg, hoje consagrados, foram captados nesta obra ainda em inicio de carreira quando o futuro ainda era incerto e tudo não passavam de apostas. Bonnie e Clyde, Sem Destino, Touro Indomável, O Exorcista e Apocalipse Now e o processo caótico que as criou são aqui analisadas com minúcia por produtores, roteiristas, atores, críticos e pelos próprios diretores. O livro mostra passo a passo como jovens cineastas da contra cultura com obras polêmicas conquistaram espaço e respeito passando a ditar padrões e tendo conseguido ter voz nas decisões mais importantes que envolviam suas próprias obras revolucionando definitivamente a indústria do cinema. Editora Intrínseca, 520 páginas.

     
  • paulocarames 11:13 em 31/12/2010 Link Permanente | Resposta
    Tags: , , ,   

    Feliz 2011 

    Meu sincero desejo de um feliz 2011 a todos.

     
  • paulocarames 11:05 em 31/12/2010 Link Permanente | Resposta
    Tags: , , , , Editora Brasiliense, , , , O Que é Punk, , , , , ,   

    Livro – O Que é Punk 

    Integrante da Coleção Primeiros Passos, O Que é Punk de Antonio Bivar, traça um panorama do movimento punk na América do Sul começando pelo surgimento dos Sex Pistols na Inglaterra no final dos anos 1970. Sucesso absoluto, agora em sua 5ª edição, o livro de Bivar conta com imagens escolhidas a dedo e texto impecável para representar a história deste movimento que antes de ser música é atitude e que está presente há 30 anos em nosso país. Começando com Sex Pistols e passando por Bad Religion, Dead Kennedys e Circle Jerks até chegar nos nossos Hino Mortal, Ratos de Porão e Dead Fish. O festival O Começo do Fim do Mundo, marco importante na consolidação da identidade nacional, e a cobertura tendenciosa da mídia mainstream não foram deixados de lado. Se Mate-me por favor pode ser considerada a bíblia do movimento punk novaiorquino e londrino, O Que é Punk cumpre este papel pelo movimento em terra brasilis. Editora Brasiliense, 184 páginas.

     
  • paulocarames 13:22 em 30/12/2010 Link Permanente | Resposta
    Tags: , Editora L&PM, gillian mccain, , , mate-me por favor, , , , , , , , , , velvet underground   

    Livro – Mate-me por favor, uma história sem censura do Punk 

    Mate-me por Favor é um registro definitivo do começo deste movimento que antes de política e estilo é um movimento artístico que salvou o rock da mesmice.

    Deixe de lado tudo que você sabe (ou pensa que sabe) a respeito da criação do Punk. Achar que os Sex Pistols foram os responsáveis por tudo, por exemplo, ou que usar corte de cabelo moicano é obrigação.

    Tudo começou com Velvet Underground, Iggy Pop and The Stooges, New York Dolls e MC5 que criaram os alicerces para mais tarde abrir espaço para os Ramones e estes, influenciaram toda uma geração – The Clash, Sex Pistols e todos que vieram depois como Green Day, Offspring e Rancid.

    Cansados dos longos solos de guitarra e dos visuais pomposos que dominavam o cenário rock n’ roll da época, este movimento surgiu como reflexo do que acontecia nas ruas e nos palcos precários do Bowery e, do hoje lendário, CBGB’s.

    O título do livro é uma referência a uma camiseta de Richard Hell (ex-Television e Richard Hell & the Voidoids) com a inscrição Please Kill Me.

    Gillian McCain junto com Legs McNeil (ex-editor da Punk Magazine) compilaram uma série de entrevistas que incluem Lou Reed (Velvet Underground), Iggy Pop (Stooges), Ray Manzarek (The Doors), Joey e Dee Dee Ramone (Ramones), Cheetah Chrome e Stiv Bators (Dead Boys) entre outros artistas e produtores criando um relato absolutamente exclusivo e sem censuras.

    Você fica por dentro de todas as brigas, os problemas com as drogas e claro, a verdade por trás de cada banda que fez deste estilo, único, contestador e vivo até hoje. Editora L&PM, 444 páginas ou em versão pocket dividida em dois volumes.

    matemeporfavorlegsmcneil-2matemeporfavorlegsmcneil-3

     
  • paulocarames 0:33 em 11/10/2010 Link Permanente | Resposta
    Tags: , , , , , , , , , , ,   

    A onda das biografias 

    Houve um tempo (pareço velho falando, mas se a vida começa aos 30, recém fiz dois anos, hehe). Vamos de novo… Houve um tempo em que informação era algo dificílimo de se obter. Tome isto no sentido literal, pois durante a ditadura toda informação era controlada e após este período continuou sendo difícil conseguir informação a respeito de qualquer coisa: política, música, literatura, educação, notícias em geral, etc.

    Quero pinçar para este post apenas a questão musical. Nos anos 80 deixamos um pouco de lado a fama de terra do carnaval para tentar ser o país do rock com o Rock in Rio, Hollywood Rock e toda a safra de bandas do rock nacional oitentista. Por outro lado, no tempo do disco de vinil, ficávamos sabendo que um artista havia lançado um álbum vários meses depois do acontecido.

    Com o passar do tempo surgiram revistas que davam conta das últimas notícias mas nada que fosse muito a fundo no que acontecia com as bandas, fossem elas nacionais ou não, e as biografias existentes eram disponíveis somente em versões importadas, para poucos privilegiados com dinheiro e fluência em inglês suficientes.

    Hoje a conversa é outra, muitos discos estão disponíveis na internet antes mesmo de chegarem às lojas além das notícias que, em tempo real, são disseminadas em blogs, fóruns e portais na web. Na contramão disto tudo, um formato secular tem nos últimos anos preenchido uma lacuna e corrigido uma antiga injustiça. Em tempos de celebridades instantâneas e bandinhas de araque feitas por conveniência, é um alívio que tenhamos acesso a tantos títulos que nos deixam a par de tudo aquilo que nos foi negado naquele período.

    E não falo somente da extensa lista (logo abaixo alguns exemplos) de artistas estrangeiros que tiveram sua vida retratada em biografias recentemente lançadas por aqui em bom português. As bandas nacionais também perceberam a chance de preencher a lacuna deixada pela queda na receita com a venda de cds e ocuparam espaço nas prateleiras das livrarias do país.

    Afinal, ao contrário da música que evoluiu existindo hoje em outros suportes (evolução é em primeiro lugar mutação, não obrigatoriamente melhoria) e embora fiquem tentando vender aparatos modernos que prometem fazê-lo, a literatura ainda não encontrou um substituto adequado para o livro impresso.
    Sendo assim, escolha um gênero ou um artista e boa leitura.

    Pra Ser Sincero: 123 variações sobre um mesmo tema (Eng Haw)
    Mapas do Acaso, 45 variações sobre o mesmo tema (Eng Haw)
    Eu Sou Ozzy (Ozzy Osbourne)
    Paralamas do Sucesso, vamo batê lata
    Heavy Metal – A História Completa
    Slash, biografia
    Quando os gigantes caminhavam sobre a terra (Led Zeppelin)
    Let there be rock, a história da banda (AC/DC)
    Kiss, por trás da máscara
    Coração Envenenado, minha vida com os Ramones (Dee Dee Ramone)
    Hey Ho Let’s Go, a história dos Ramones
    Paul Mccartney, uma vida
    Vida (Keith Richards)
    Acorda Hip Hop
    Blues, da lama a fama
    Magia Do Reggae
    Come as you are, a história do Nirvana
    Sexo, drogas e Rolling Stones
    Elvis, a vida na música
    O Diário dos Beatles
    Titãs, a vida até parece uma festa
    Kurt Cobain, fragmentos de uma autobiografia
    Kurt Cobain, mais pesado que o céu
    Não Devemos nada a você
    Marcelo D2, vamos fazer barulho
    O Que é Punk
    The Doors por The Doors
    Ultraje a rigor, nós vamos invadir sua praia
    RPM, revelações por minuto
    Johnny Cash, uma biografia
    Almanaque Do Rock
    A Filosofia do Punk, mais do que barulho
    Fodido e Xerocado, a cena punk revelada
    Mate-me Por Favor, uma história sem censura do Punk
    Ramones: An American Band
    Ramones: Tratamento de Choque
    Commando: the Autobiography of Johnny Ramone
    Ramones: Hey! Ho! Let’s Go! A História dos Ramones
    Ramones: Ramones (33 1/3)
    On the Road with The Ramones
    I Slept with Joey Ramone: A Family Memoir
    Barulho: uma viagem pelo underground do rock americano
    Ramones, the complete twisted history
    Dave Grohl – Nada a Perder
    Pearl Jam – Duas Décadas de Sucesso
    Elvis Presley e a Revolução do Rock
    O Retorno do Rei – a grande volta de Elvis Presley
    Metallica – A Biografia
    Não Devemos nada a Você
    Titãs – a vida até parece uma festa
    Titãs – Caminhos Titânicos
    Rage Against the Machine – Guerreiros do Palco
    Crescendo com os Sex Pistols
    Punk – Anarquia Planetária e a Cena Brasileira
    The New York Dolls – Do Glitter Ao Caos
    Neil Young: Autobiografia

     
    • Mateus 14:43 em 11/10/2010 Link Permanente | Resposta

      Pois é, eu sempre digo que nasci na época errada e depois eu paro pra pensar: de que adiantaria eu ter vinte e tantos anos na década de 80, se naquela época eu talvez não tivesse acesso a um Metallica, Iron e Slayer assim como teria à Legião Urbana, por exemplo.
      Por um lado é preferível ter a modernidade como aliada, fazer uso da disseminação desenfreada e que por vezes banaliza tudo por meio da internet… mas se não somos contemporâneos de épocas “sagradas” (musicalmente falando), pelo menos hoje temos acesso à essas obras que nos proporcionam a cultura que não teríamos 20 anos atrás. é viver no presente pra desfrutar o passado.

    • Heloisa 1:34 em 11/01/2011 Link Permanente | Resposta

      concordo totalmente
      kkkkk

  • paulocarames 16:03 em 05/10/2010 Link Permanente | Resposta
    Tags: 300 filmes para ver antes de morrer, , , ,   

    Livro – 300 Filmes para ver antes de morrer 

    Este livro é uma boa dica para quem curte cinema, literatura e de quebra, se amarra em uma boa lista. Reunindo 300 filmes que, como diz o título, são obrigatórios para qualquer mortal assistir antes de passar desta para melhor e mais do que a simples lista o livro apresenta sinopses muito interessantes de cada uma das obras além de contar com quadros explicativos onde gêneros, diretores e atores/atrizes são apresentados de maneira resumida e explicativa ajudando a entender um pouco mais a respeito da sétima arte.
    Um prato cheio para quem busca uma referência em filmes que foram sucesso e tornaram-se clássicos, ajudando a responder a clássica pergunta: Que filme assistir hoje? Contemplados na lista, filmes lançados entre 1922 e 2005, de Três homens em conflito a Sin City, de Operação Dragão a Kill Bill, de Aconteceu naquela noite a Harry e Sally.
    Com o grande número de lançamentos em DVD de filmes que antes só estavam disponíveis em VHS, é comprar o livro e correr para locadora. Garantia de boa leitura e bons momentos em frente a tv. Editora Globo, 192 páginas.

     
  • paulocarames 3:01 em 01/10/2010 Link Permanente | Resposta
    Tags: 123 variações sobre um mesmo tema, , , , , , , , Pra Ser Sincero, ,   

    Livro – Pra Ser Sincero, 123 variações sobre um mesmo tema 

    É consideravelmente difícil encontrar uma boa referência bibliográfica que aborde o rock nacional, imagine o rock gaúcho então. As principais fontes de informação sempre foram revistas especializadas e artigos em cadernos de cultura de jornais locais.
    Lançado em 11 de janeiro deste ano, no aniversário do primeiro show da banda, Pra Ser Sincero narra os 25 anos da carreira de Humberto Gessinger e por consequência a saga dos Engenheiros do Hawaii – do começo improvável em 1985 passando pelos primeiros discos, as turnês internacionais e diferentes formações, culminando no recente projeto Pouca Vogal (que além de Humberto conta com Duca Leindecker da Cidadão Quem).
    Em 304 páginas além da história da banda e de seu messiânico líder, contada nas palavras do próprio Gessinger, estão presentes as letras de 123 das principais músicas de sua carreira e uma grande quantidade de fotos e capas de revistas estampadas pelos responsáveis por hinos como Infinita Highway, O Papa é Pop e Longe Demais das Capitais.
    Um registro há muito merecido e aguardado pelos fãs e que segue a máxima Gessingeriana refletindo a temática de seus lançamentos fonográficos: uma composição repleta de clichês e trocadilhos, a identidade visual característica dos Eng Haw e outros tantos detalhes que fizeram deles o maior expoente que o rock gaúcho já teve.
    Parafraseando a nota final do livro, assim como as notas que encerravam os encartes de cada LP da banda,
    Post composto na primavera de 2010 utilizando o editor do wordpress. Editora Belas Letras, 304 páginas.

     
  • paulocarames 1:22 em 24/09/2010 Link Permanente | Resposta
    Tags: , clube do filme, , ,   

    Livro – O Clube do Filme 

    “É um relato sincero sobre como é difí­cil crescer, como é difí­cil ver alguém crescer e como no meio da raiva e da desordem de uma famí­lia não há nada tão bem-vindo quanto um filme.” – The New York Times
    O Clube do Filme é uma ótima pedida para quem gosta de um bom livro e mais ainda para quem se interessa por bons filmes.
    David Gilmour passava por dificuldades financeiras (sem emprego e com perspectivas não muito animadoras) enquanto seu filho de 15 anos queria a todo custo abandonar os estudos.
    Eis que o pai faz uma proposta inusitada ao filho: ele poderia abandonar os estudos com a condição de não envolver-se com drogas e que assistissem juntos a três filmes por semana, escolhidos pelo pai – crítico de cinema.
    Mas nem por isso a lista abrange apenas filmes cult ou clássicos. A relação de filmes é bastante democrática contendo O Poderoso Chefão, Casablanca, Rocky III, Ladrões de Bicicleta e O Massacre da Serra Elétrica entre outros tantos.
    Além das excelentes referências cinematográficas, a narrativa é extramamente competente e nos faz querer ver novamente filmes que já conhecemos e querer conhecer aqueles que ainda são novidade, enquanto Gilmour narra os momentos que passou ao lado de seu filho e as lições que cada filme propiciou a ambos. Editora Intrinseca, 240 páginas.

     
  • paulocarames 17:30 em 18/09/2010 Link Permanente | Resposta
    Tags: 18 de setembro, 1951, 5 de junho de 2002, , , coração envenenado, , Editora Barracuda, , , , , , , surviving the poison heart   

    Livro – Dee Dee Ramone Coração Envenenado: Minha Vida com os Ramones 

    Dee Dee Ramone (seu nome verdadeiro era Douglas Glen Colvin) nasceu em 18 de setembro de 1951 na Virgínia mas foi criado na Alemanha. Nos escombros da segunda guerra, procurava balas, baionetas e capacetes que depois vendia para soldados americanos em serviço no país. Lá mesmo viciou-se em heroína, antes de sair da casa da mãe e voltar aos Estados Unidos.

    No final dos anos setenta foi um dos fundadores da emblemática banda punk Ramones. Como baixista Dee Dee gravou oito discos sob o pseudônimo Dee Dee Ramone deixando a banda em 1989 durante a turnê do álbum Brain Drain para uma tentativa frustrada de seguir a carreira como rapper (Dee Dee King).

    Neste livro, lançado em 1997 na Inglaterra e posteriormente traduzido para o português, podemos conhecer desde sua infância na Alemanha chegando a era ramoniana em plena Nova Iorque.

    Narrado em primeira pessoa, ele derruba vários mitos e mostra como era de fato a relação entre os integrantes da banda – fiquem tranquilos, não vou antecipar nenhum fato aqui, vale a pena mesmo é ler o livro. Por outro lado, consolida em nosso imaginário outros tantos feitos que fizeram do baixista (incluindo os outros membros da banda) respeitado mesmo após o fim da banda e no caso do biografado em questão, mesmo após sua morte em 5 de junho de 2002. Editora Barracuda, 196 páginas.

    Love Kills é uma das melhores músicas de Dee Dee e é uma homenagem ao seu amigo Sid Vicious (ex-baixista do Sex Pistols) que morreu de overdose em fevereiro de 1980.

    deedeesgrave2

     
  • paulocarames 16:46 em 12/09/2010 Link Permanente | Resposta
    Tags: , , , , torre negra   

    A Torre Negra de Stephen King sai do livro 

    Em um projeto grandioso entre a Universal Pictures e a rede de tv NBC uma franquia será concebida pela primeira vez simultaneamente para televisão e cinema. Serão 3 filmes e uma série baseados nos livros de King que já escreveu 7 volumes de A Torre Negra e agora trabalho no oitavo.
    Atuam no projeto a mesma equipe (diretor, roteirista e produtor) de filmes como O Código Da Vinci e Uma Mente Brilhante. A idéia é que a série seja exibida entre o lançamento dos filmes, servindo de elo para o restante da trama.

     
c
escrever novo post
j
post seguinte/ comentário seguinte
k
post anterior/comentário anterior
r
Resposta
e
Editar
o
mostrar/esconder comentários
t
voltar ao topo
l
vá para login
h
mostrar/ocultar ajuda
shift + esc
Cancelar